sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Surfe


O movimento do surfe como filosofia de vida, o surfe é hoje uma prática vivenciada por pessoas de diversos perfis, desde o profissional mais bem remunerado ou reconhecido, até o desempregado ou quem vive no anonimato. Isso acontece porque o surfe é visto por muitos como uma forma de se sentir bem com a vida e consigo mesmo, além de aproveitar a magia de estar em meio à natureza, aproveitando o que ela tem de melhor, a harmonia! Assim qualquer pessoa que se sinta a vontade em estar nesse ambiente, busca uma prancha e “cai na água”. O surfe possibilita desde a concentração e equilíbrio para conseguir o “drop” até o mais prazeroso relaxamento de descer uma onda, ou simplesmente sentar na prancha e curtir a paisagem. Para quem ainda nunca se arriscou a ideia é começar pelas praias onde as ondas não são muito grandes, e que seja fácil passar a arrebentação, e curtir as braçadas, a sensação de liberdade, o movimento do mar, até conseguir entrar na onda e saborear a emoção que só o surfe proporciona!

Autor: Érica Vieira Marques


Conteúdo: wct-brasil  |  30/06/2009 09h10min
Surfe conquista prefeito e até o padre de Imbituba
Autoridades se uniram em torno da paixão pelas ondas para levar etapa do Mundial à cidade

Imagine a seguinte cena: o prefeito da cidade despacha no seu gabinete e, de repente, pega o carro, percorre algumas quadras, troca o terno pela roupa de neoprene, e entra no mar para surfar!

Impossível? Não para o prefeito de Imbituba, José Roberto Martins, um apaixonado pelo surfe.

Aos 39 anos de idade, Martins é um dos responsáveis por levar a etapa do Mundial da ASP, o Hang Loose Santa Catarina Pro, à Praia da Vila. E ele conta com um time de peso para encampar essa ideia.

Um dos seus maiores parceiros é o presidente do Conselho Municipal do Turismo, Paulo Sefton. Junto com a família Gerdau, do Rio Grande do Sul, Sefton trouxe para Imbituba, nos anos 1960, o conhecimento da modalidade. Era uma outra época, tanto que para desbravar o "pico", os surfistas precisavam seguir o trilho das estradas férreas, em vez das rodovias.

— Cheguei aqui com 12 anos (hoje tem 54) e me apaixonei pelas praias e pela natureza — confessa Sefton, uma das poucas autoridades locais que veio de fora (é gaúcho).

O fato é que Imbituba, hoje, respira o surfe em plena intensidade por causa da iniciativa deste grupo de homens. Pessoas ligadas ao esporte, como os empresários Manoel José Martins, o Maneca, dono de uma rede de surf shops na cidade; Nazareno Heleodoro, o Neno, proprietário de uma loja de confecções; e Gean Fermino, ex-atleta de handebol e hoje controlador-geral do município.

A partir deles, outras autoridades aderiram ao movimento. O sub-tenente do Corpo de Bombeiros, Elton da Luz, é um exemplo. Veio de Lages, na Serra Catarinense, em 2002, para coordenar a implantação dos Bombeiros da cidade. Pouco tempo depois, aos 44 anos, recebeu o convite de Maneca para incorporar o grupo e aprendeu a surfar. Hoje, aos 47, tem o esporte como um aliado.

— O surfe renova as minhas energias. Sempre que me sinto estressado, pego a minha prancha e vou para a praia — disse.

Padre tirou a batina e caiu na água
Mas Elton não foi o único. O padre José Eduardo Bittencourt também já caiu na água com uma prancha. Ontem, estava em Tubarão, no Sul do Estado, e não pôde juntar-se ao grupo. Mas o prefeito garante: o eclesiástico gostou de tirar a batina para surfar e aprovou a ideia.

— Surfar é um estado de espírito e fazemos questão de mostrar isso. É um esporte saudável e, por isso mesmo, minha agenda (de trabalho) não é protocolar. Se precisar sair do gabinete para vir à praia, eu venho com o maior prazer — destacou o prefeito.

Portanto, se um dia você quiser falar com uma autoridade de Imbituba, seja o prefeito, o secretário ou até mesmo o padre, e ele estiver pegando uma onda, não estranhe. O esporte, em Imbituba, é levado muito a sério e conta com a bênção dos céus.

DIÁRIO CATARINENSE

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