Desde a sua origem o homem vive em busca da evolução. Em função de suas necessidades básicas, o homem primitivo desenvolveu hábitos específicos para essas condições. Faziam do seu dia a dia “uma longa e intensa lição de educação física”. Em tempos atrás a ed.fisica se fazia presente em seus aspectos naturais, utilitário e guerreiro. Por sinal, esse utilitarismo dos exercícios físicos virá caracterizar a própria educação física nos tempos atuais. “os movimentos assistemáticos desse homem primitivo são iguais aos utilizados pelo próprio homem contemporâneo, que apenas os metodizou na busca de recuperar o poderoso físico perdido em função da ociosidade e do sedentarismo que o progresso proporcionou”. (MARINHO 1981).
Mesmo sabendo de tudo isso e já cansados de ouvir que atividade física só faz bem para a saúde e a falta dela causa males indesejáveis, mesmo assim não a fazemos por quê?
Desculpas existem das mais variadas e absurdas, por falta de tempo, contenção de despesas, comprei um cachorro, preciso estudar ao invés de malhar, passo mal, na academia só encontro pessoas magras, tenho vergonha do meu corpo, odeio praticar atividades sozinha, etc..
Bom, mesmo não sendo psicologia a minha área profissional, me arrisco dizendo que o que realmente falta é força de vontade e vergonha na cara. Reclamar do corpo, do estresse, da vida solitária e sem graça que se leva, todos sabem, mas tirar o “bundão” do sofá é que é difícil, não que seja tarefa fácil, não é mesmo, é preciso uma serie de motivos para colocar um tênis e, uma roupa adequada e correr para as ruas, praças e academias de musculação e ginástica. Mas quem precisa de motivos para se sentir bem, melhorar a auto estima e quem sabe fazer novas amizades? E para quem não precisa de nada disso, ainda tem outra opção, descarregar todas as energias negativas depositadas durante todo o dia, é hora de extravasar, essa é a hora, bom exercício!
